Perrengues de Viagem em NY

Aí! Meu estômago em NY!

New York New York. Um verdadeiro polo cultural. Um mix de tudo e um pouco, você encontra nesta cidade. E nada melhor do que vivenciar várias experiências, inclusive gastronômicas.

Perrengues de Viagem de hoje conta a história da Claryssa, que teve uma experiência gástrica muito boa, ops, gastronômica kkkkkkkk

“Em 2011, fiquei hospedada na casa de uma amiga que mora em NY.
Um amigo dela nos convidou para jantar em um restaurante italiano, na Christopher Street, no Village, onde toda segunda-feira serve mexilhões frescos no estilo “all you can eat” (tipo rodízio aqui no Brasil).

Cheguei a comentar com ela que a minha experiência com mexilhões não foi das melhores. Alguns anos antes eu comi uma sopa de frutos do mar com mexilhões e vomitei horrores.

Bem, como já havia passado um bom tempo (uns bons anos) desse episódio, decidi dar crédito aos mexilhões frescos em um bom restaurante em NY.

Fui lá encontrá-los e avaliei a “cara” do prato. Era realmente muito bem apresentado. Achei lindo e confiável.
Você poderia escolher duas opções: ao molho de ervas e e ao molho de tomate.
Experimentei um pouco do prato da minha amiga e achei bem diferente do mexilhão que temos aqui no Brasil.
Então, decidi : “Vou comer mesmo, Vamos lá =)”

Pedi primeiro o prato de mexilhão com molho de ervas e depois pedi o mexilhão ao molho de tomate.
Adorei. Estava realmente uma delícia. Não senti nenhum mal-estar e tivemos uma noite bem agradável no restaurante. Muitas conversas, risadas e curiosidades gastronômicas.

Enfim, hora de ir pra casa. Fui dormir por volta de 1h da manhã. Foi só eu deitar na cama que comecei a sentir enjoos. Fiquei torcendo para não passar mal de novo com mexilhões.
Levantei e fui ao banheiro chamar o famoso amigo inconveniente “Raul” rsrs. Hidratei bastante depois disso e voltei à cama. Foi deitar novamente e sentir enjoo novamente. Lá fui eu de volta ao banheiro ‘chamar o Raul’.
Achei que já tinha deixado todos os mexilhões ali no banheiro e voltei para a cama com a esperança de enfim dormir.
Doce ilusão. Terceira tentativa de deitar, levou à minha terceira ida ao banheiro. Coloquei pra fora além de mexilhões. Acho que não tinha mais nada para sair e continuava lá no banheiro passando mal. Era gosto de marisco puro (ecaaaaaa rs).

Com medo de voltar pra cama e passar mal pela quarta vez e ao mesmo tempo, morrendo de sono, me acomodei sentada no tapetinho fofinho e delicioso do banheiro da casa da minha amiga. Abracei os joelhos sentada e ali fiquei nessa posição cochilando. Depois de um bom tempo assim, só quando me senti segura de deitar na cama novamente, tomei coragem para deitar para dormir. E enfim, tive uma noite excelente.

Acabei acordando mais tarde do que o habitual e minha amiga me questionou :
“dormiu muito essa noite heim. Vai perder seus passeios de hoje”.
Quando contei à ela como foi que realmente dormir, caímos na gargalhada. Mas antes ela reclamou que não a acordei para ajudar. kkkkkkkkkkkkk
Com que cara eu ia acordá-la, né? rs

Enfim, a partir desse dia, eu passei a nomear essas fatalidades gástricas como “chamar no tapetinho” rsrs. Mariscos nunca mais!

DICA: Em qualquer lugar do mundo, que você vá experimentar comidas exóticas, deixe para seus últimos dias, para não ficar passando mal a viagem inteira e estragar seus passeios. Tenha cautela. Carpe diem. Pois viajar também é viver experiências gastronômicas.”

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