Partiu São Tomé das Letras, de carro.
Do RJ à MG. Um monte de mulheres. 5 em cada carro. Éramos 3 carros. E no meio da madruga, um dos carros dá pau. E aí?
Veja como foi que a Tainá teve que se virar para resolver essa questão do carro.“Um longo caminho, um longo fim de semana. Eu e mais 17 amigas fomos para MG.
No meio do nosso trajeto, às 4h da manhã e muita chuva, o que nos acontece? Um dos carros atolou. O meu, claro.
Imagina, no escuro, na chuva, no meio da estrada, um bando de mulher. Começou aquele chororô.
Ficamos ali, no desespero, até esperar clarear.
Por volta das 7h que apareceu um morador local, dessa cidadezinha. E veio nos ajudar. Informou que tinha alguém pra ajudar que tinha um reboque. Mas não ficava ali pertinho. Tinha que ir lá na cidade buscar o cara.
Aí ele falou: “Vamos comigo ali na minha motoca que te levo lá!”
Gente do céu. Ficamos na dúvida. Mas ele era nossa única salvação. Afinal , já estávamos há quase 3h ali passando perrengue.
Enfim, resolvi pegar a carona de motoca com ele em direção ao único reboque da cidade. Todas as minhas amigas me zoando mas era o que tínhamos.
Voltei com o reboque até onde estava nosso carro. E acabamos perdendo um dia inteiro de viagem para resolver o problema do carro. Não era só desatolar o carro, infelizmente.Mas depois, seguimos nossa viagem e foi linda e incrível. Que energia boa. Ainda bem que estávamos em um grupo de 18 mulheres no meio da madruga e o cara da moto era gente do bem.”
PERRENGUES EVITÁVEIS:
1- Primeiro de tudo: eu sempre falo que todo viajante tem um anjo protetor. Porque tem vezes que você confia numa pessoa sem saber se deveria ou não né?
2- Chuvas de verão podem atrapalhar sua viagem à São Tomé das Letras, que é praticamente só trilha e uns penhascos meio perigosos. Fique atento.
3- Exatamente nessa época (verão), se você pegar muita chuva, o carro pode atolar.
4- As estradas de terra encurtam o caminho, mas consequentemente, não são boas e muito perrengue se for à noite, devido à falta de iluminação.
Carpe Diem.
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