Paris de forma econômica sem Perrengues de Viagem.

Paris é um dos destinos mais visitados do MUNDO! Isso leva a valores não muito baratos de hospedagem, alimentação, passeios etc.

Fora a quantidade de fila para as principais atrações.

Fizemos um resumo de opções de roteiro para você fazer a pé ou de transporte público para dar uma economizada. Mas antes de pensar em roteiro, você precisa conferir estas dicas imperdíveis:

1- HOSPEDAGEM.

2-COMO SAIR DO AEROPORTO.

3-PONTOS TURÍSTICOS DE TRANSPORTE PÚBLICO.

4-VERSAILLES.

5-DISNEY PARIS.

6-O QUE FAZER (NOSSO ROTEIRO).

7-PERRENGUES EVITÁVEIS

1- HOSPEDAGEM: Primeiro de tudo, assim que fechar sua hospedagem, descubra qual estação do metrô é a mais próxima. Os hotéis com melhor localização têm um preço um pouco alto. Mas vale investir em boa localização  mesmo em hotéis 3 estrelas.

Paris é um pouco velha, ultrapassada. Muitos hotéis não possuem elevador. Aluguel de apartamento também é uma opção barata mas as opções que vimos eram muito velhas. Optamos por um Hotel 3 estrelas mesmo.

UM detalhe MUITO IMPORTANTE: Paris é composta por 20 arrondissements (como se fossem os bairros por número).

Geralmente, as melhores e mais caras hospedagens estão dentro dos números menores. 

Aconselho evitar os números mais altos.

No site do Hotel que você estiver procurando, geralmente tem o CEP. É Só olhar os últimos números do CEP, pois correspondem ao arrondissement. 

Algumas sugestões de Hotéis:

-Hotel Eiffel XV (foi o que nós ficamos, próximo aos arredores da Torre). Sem elevador. Café da manhã. Quartos ok. Preço justo.

-Magda Champs Elisees (região que eu escolheria ficar numa próxima oportunidade).

-Lá você também conta com diversas opções Ibis espalhadas pela cidade.

2- AEROPORTO à sua hospedagem , como se deslocar.

Os aeroportos ficam um pouco distante do centro. Com isso, o táxi fica um pouco salgado. Uber funciona bem lá e estava dando 50 e alguns euros para nosso hotel mas fomos recusados devido ao fato de estarmos com uma bebê de um ano e sem a cadeirinha (não levamos carrinho de bebê).

A sugestão barata e que deu certo foi sair do aeroporto de Orly Bus (que deixa na porta de uma estação de metrô) e seguimos viagem de metrô até o hotel, que ficava a uns dois minutos a pé da estação. 

Do Aeroporto Charlles de Gaulle tema opção RER + metrô. 
Funciona super bem.

3. PONTOS TURÍSTICOS de transporte público.

A grande maioria dos pontos turísticos está na cara de uma estação de metrô. 

Fizemos um vídeo de como comprar ticket do metrô pois no primeiro momento pode ser que você se enrole. Algumas estações não possuem um bilheteiro para te ajudar, apenas os tokens.

Se for sua opção fazer tudo de transporte público, pode ser uma boa comprar  o cartão de transportes de uso ilimitado:

Navigo Decouverte : comprar este ticket de passagens no ponto de ônibus em Orly – orlybus-  ou no guichê do Charlles de Gaulle. Já garante assim que chegar.

Levar uma foto 3×4 para te ajudar a economizar no tempo pois você vai ter que parar para procurar uma cabine que tire fotos. 

O Navigo custa 27,80 euros e serve para uma semana inteira (de segunda a domingo). Se você começar, por exemplo, numa quinta-feira, ele só vai durar até domingo.

Vale a pena se você chega em Paris numa segunda-feira e vai usar todos os dias o transporte público.

APLICATIVO DO METRÔ:

Baixe o aplicativo do metrô que ele te dá direitinho todo o trajeto com as trocas e sentidos. Funciona mesmo off line.

Fizemos tudo isso com uma bebê de um ano (sem carrinho) e somente com malas de mão. O que nos ajudou muito. Nosso hotel não tinha elevador. E o metrô de Paris tem muita escadaria. Colocar a bebê no canguru e transitar com uma mochila e uma malinha de rodinhas, facilitou esse esquema econômico sem ter que passar Perrengue carregando malas pesadas e carrinho.

 👉SUA meta para a próxima viagem: mala Minimalista. Pois, viajando leve você economiza nos custos de deslocamento. .

4- VERSAILLES: Como chegar? Compre o RER (Vicky) com destino na estação Versailles-Rive Gauche. Esse trem passa nas seguintes estações de Paris:

Notre Dame. Musée d’Orsay. Invalides. Pont d’alma. Champs de Mars Tour Eiffel (esse era o mais próximo do nosso hotel). Da estação de Versailles até o Castelo são mais ou menos 10 minutos andando.

Para evitar multidões: chegue lá antes das 10h. Ou compre na internet com horário marcado. Ou use o Paris Museum Pass, que “fura fila”.

O mais disputado por lá é a Galeria dos Espelhos. Bom ir direto para essa ala.

Uma DICA muito boa é assistir o seriado “Versailles” no Netflix para já ir se familiarizando com as acomodações internas e com a história do lugar.

5. DISNEY. Não estava nas nossas pretensões mas vi que dá pra fazer no mesmo esquema de Versailles (metrô + RER).

6. NOSSO ROTEIRO (sugestão de 4 dias):

Dia 1) Começamos pelos jardins de frente para a Torre Eiffel.

Se faz parte dos seus planos subir a Torre, é melhor comprar antecipadamente pelo site oficial:

 https://www.toureiffel.paris/es  (17 euros para subir até o 2° andar, gratuito até 4 anos e preço diferenciado entre 4 e 11 anos). 

Até o topo é mais caro. E subir de escada é mais barato.

De frente para a torre: subir as escadas do Trocadéro. Ou subir até o 56° andar da Torre Montparnasse (15 euros pra subir). Bom para nascer ou pôr do sol.

Um bom local para fotografar e fazer picinic de frente para a Torre é a Champ-de-Mars (no inverno, fica fechado – perrengues evitáveis heim).

E se você quer pegar aquele metrô que cruza o Rio Sena com a vista linda da Torre é a linha 6 na estação Bir-Hakeim.

Fim de tudo, pegue o metrô até a Galeries Lafayette. Vá direto até o terraço. Depois desça para a fila de onde tiram foto e por fim,aprecie o shopping.

Atenção ao horário de funcionamento:  segunda a sábado das 9h30min às 20h30min e domingos das 11h às 20h.

Dia 2) Comece logo cedo pelo Museu du Louvre (Lembrando que às terças-feiras ele não abre).

           A entrada principal (nas pirâmides) fica sempre com fila. Procure pela outra entrada: 

           99 Rue de Rivoli. É onde tem a Pirâmide invertida. Geralmente a fila aí bem menor. 

           Pegue o mapa das obras de arte e vá marcando as obras que gostaria de ver , pois o Museu é tão grande que você vai acabar se perdendo ou perdendo o foco. Assim, você otimiza o tempo lá dentro.

           Caso esteja com o ticket do Paris Museum Pass , você não enfrenta fila. Ainda tem a opção de comprar pela internet (não foi a nossa opção pois não queríamos engessar muito a viagem).

De lá, fomos andando até a Catedral Notre Dame. Que está com tapumes mas consegue ver a grandiosidade desta obra. Passamos pela Pont des Arts (antiga ponte dos cadeados) e pelo Jardim de Luxemburgo.

De lá, ficamos à noite pela “bagunça” da Torre Eiffel onde tem o Carrossel (e claro que eu andei com a pequena). Foi 3 euros. Comemos nos quiosques. Andamos até o Trocadero para assistir a Torre Eiffel se acender.

Dia 3) Versailles. Chegamos super cedo lá (9h) e saímos por volta das 13h. Vou te contar que ainda teria coisa pra visitar. Porque acabei me perdendo nos jardins .

Evite ir no fim de semana. Chegue cedo ou use o Paris Museum Pass ou compre antecipadamente pelo site com horário marcado, evitando filas.

Sugiro que vá direto para a ala da Galeria dos Espelhos que é a mais disputada.

E se puder, assiste a série Versailles no Netflix para se envolver mais ainda com a história daquele lugar.

Aqui tem as informações de como chegar. (número 4).

De volta, pegamos o metrô e descemos no Arco do Triunfo. Tiramos algumas fotos e não subimos (pois são uns 300 degraus em escada caracol bem fechada). Achei que seria meio claustrofóbico carregando a pequena no canguru). Mas se você tem disposição, acho que vale a pena a vista da cidade com as ruas formando um relógio.

Do Arco do Triunfo, descemos para a Champs-Elysee. Passeando pela larga Avenida. Onde paramos em um dos cafés para comer o tão famoso croque-monsier (que é uma delícia).

Visitamos algumas lojas (me encantei com a loja da Disney, mas é bem cara) . 


Dia 4) Saímos bem cedo para visitar a Basilica du Sacre-Coeur. É uma escadaria sem fim pra chegar lá em cima. Dá para pegar o funicular de Montmartre para poupar as perninhas.

Logo na subida, você já vai encontrar as lojinhas de souvenires que estão os presentinhos mais baratos para comprar em Paris. Cuidado com os homens das pulseirinhas 9eles vêm para te dar golpe-fuja desse perrengue).

E de lá, mais uns dez minutos você chega em Moulin Rouge para tirar foto na fachada. Caso queira assistir as apresentações noturnas, são bem caras e não pode fotografar lá dentro. Somente do lado de fora. 

Seguindo a esquina do Moulin Rouge, mais um quarteirão, você chega ao ‘Café des 2 Moulins’, onde foi filmado “O fabuloso destino de Amelie Poulain’’. Vale a pena entrar e pedir um cafézinho para curtir uns momentos naquele cenário de filme.

E assim foi nosso roteiro express. Só tínhamos 4 dias inteiros e deu para aproveitar bem. Tem muito mais para aproveitar Paris. Aconselhamos 7 dias. Mas como é uma cidade cara de hospedagem, e você só possa ficar poucos dias, como foi o nosso caso, dá para otimizar o tempo desta forma.

7- PERRENGUES EVITÁVEIS EM PARIS

-Na Basílica du Sacre-Coeur, sempre tem os golpistas das pulseirinhas. Eles vão tentar colocar no seu braço, e depois vão ficar te infernizando até tirar um bom dinheiro da sua carteira. Acredite, em torno dos 50 euros. FUJA DELES!!!!

-Todo mundo fala para pedir a água “da casa” : Carafe d’eau (fala-se carafe dô). É de graça. É água da bica. Dizem que é bem tratada. Na nossa terceira noite em Paris, a pequena vomitou 5x seguidas. Meu marido e eu ficamos super enjoados. Paramos de beber a água gratuita, e todos nós melhoramos. Ou seja: não tome essa água. Evite! Não custa muito comprar água mineral.

-Verifique se o hotel tem elevador. Paris é linda mas também é ultrapassada. São poucas opções com elevador. Cuidado para não levar malas muito pesadas.

-Cuidado com o ticket do metrô. Não o jogue fora. Na saída, caso te peçam e você não apresente, vai acabar tendo que desenbolsar uns 40 euros de multa.

-Todas as pontes que dão clicks incríveis para a Torre Eiffel ficam lotadas de gente. Vá para a Ponte Bir-Hakeim que fica menos tumultuada.

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Carpe Diem!

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