4600 km na África do Sul.

África do Sul: aqui é o guia com TUDO o que você precisa saber antes de fechar sua viagem:

1-POR QUE VISITAR A ÁFRICA DO SUL?

2- POR QUE RODAR 4630 KM DE CARRO?

3- ONDE SE HOSPEDAR?

4- O QUE FAZER E O QUE COMER? 

1-POR QUE VISITAR A ÁFRICA DO SUL?

Porque você vai viver experiências únicas em um único país. Desde a parte histórica de segregação e Nelson Mandela , até um safari dentro de um Parque gigantesco como o Kruger (vivendo a experiência National Geografic total).

Sem contar as praias, os cânions, a cultura, a comida maravilhosa, as vinícolas, o povo acolhedor, os preços super acessíveis de passeios e alimentação. E pra quem gosta de pegar estrada, ainda vai viver a experiência de dirigir na mão inglesa.

2-POR QUÊ RODAR 4630 KM DE CARRO?

 (valores referentes à janeiro de 2018)

Por que fazer toda a África do Sul de carro?
-Quando escolhemos nossa viagem para África do Sul, tínhamos a prioridade do Kruger. Mas pesquisamos voos saindo do Brasil, vindo de Joanesburgo ou Cidade do Cabo. E o Kruger fica meio contramão dessas opções.
Essas duas cidades também faziam parte para inserir no nosso roteiro ( mas o Kruger era prioridade). Se você conseguir, faça o favor a si mesmo de incluí-lo no seu roteiro.
Ainda havia a possibilidade ou não de fazer a Rota dos Jardins (colocamos isso em mente como se fosse “um bônus” de acordo com as possibilidades).
Mas as distâncias entre estes principais pontos turísticos eram grandes.

Opções- Chegar por Joanesburgo. Ficar 2 ou 3 noites. Dirigir até o portão mais ao sul do Kruger. Ficar 2 ou 3 noites. Voltar dirigindo à Joanesburgo. Pegar avião até Cidade do Cabo. Ficar 7 noites. Alugar o carro lá e dirigir até a Rota dos Jardins. Ficar 3 noites. Devolver o carro em Port Elizabeth e voltar ao Brasil. Ou descartava a Rota dos Jardins.

Por que não fizemos assim?
Algumas empresas de aluguel de carro cobram mais ou menos R$400,00 para devolver o carro em uma cidade diferente. As empresas que não cobram esse deslocamento, costumam ter diárias mais caras.
Mais o custo dos voos. Voar ida e volta Rio-Joanesburgo-RJ estava uma diferença de pelo menos R$ 700,00 por pessoa.

Colocamos todos esses valores no papel e decidimos comprar esse voo mais barato. Alugar o carro e dirigir 4600,00 km em toda a África do Sul. Devolvendo na mesma cidade não tem cobrança extra. O valor gasto com a gasolina era bem mais barato do que juntar todos esses gastos acima.
E ainda conseguimos fazer todas as cidades que nos chamaram atenção.

Dirigir na África do Sul é seguro? As estradas são boas?
Sim para as duas perguntas.
As estradas principais são tão boas como muitas estradas europeias. As estradas secundárias são ruins. Então, tente permanecer no infinito e além o máximo possível nas autopistas.

Por exemplo: De Joanesburgo ao Kruger, há um trecho final que o GPS pode te mandar pela R36. Não faça isso. Essa via é toda esburacada. Mantenha a autopista 4 que você chegará bem.
Quanto à segurança, é uma questão importante. Enquanto você está na “bolha”, você está super seguro. Saiu um pouquinho da “bolha” você verá muito pedinte, mas muito mesmo. Você passa por cidades bem pobres nestes trajetos. Nós só parávamos para abastecer e ir ao banheiro enquanto abastecia e, mesmo assim, vinha um outro nos abordar pedindo dinheiro. Como tinham trechos longos de estrada (chegamos a pegar 10h), nós levávamos lanches e bebidas no carro para não ficar parando para comer/beber. Aconselho que não pare em qualquer lugar nesses trajetos de estrada.

Custos de carro no nosso roteiro:
Após a decisão de fazer toda a África do Sul de carro, começamos a fechar as cidades de acordo com o tempo dirigindo. Não gostaríamos de ficar mais de 10h dirigindo para não pegar as estradas de noite. Duas cidades foram incluídas no roteiro para fazer uma parada de descando (1 noite em Bloemfontein para descansar do longo trecho Kruger-Rota dos Jardins e Kimberley para descansar do longo trecho Cidade do Cabo- Joanesburgo).

Tínhamos uma regra combinada que é Muito Importante: quando o tanque de gasolina chegasse na metade, era hora de parar no próximo posto (às vezes ficavam quase 100km sem aparecer um único posto. Então os valores de gasolina constam como logo abaixo da metade do tanque).

Pegamos nosso carro no aeroporto de Joanesburgo.
Joanesburgo ao Kruger (até o nosso lodge foram 4h45min):
Abastecemos 1 vez : 220 rands.
Pedágios: 3 + 3 + 34 + 6 + 83 + 63 = 192 rands.

Kruger à Bloemfontein (dirigimos aproximadamente 8h)
Abastecemos 3 vezes: 320 + 220 + 440 = 980 rands.
Pedágios: 63 + 83 + 63 + 2 + 5 + 3 + 3 + 3 + 3 + 59 + 52 = 334,00 rands.

Bloemfontein à Jeffrey’s Bay (dirigimos aproximadamente 7h)
Abastecemos 1 vez: 368 rands.
Pedágios: nenhum.

Rota dos Jardins (Passamos por Jeffrey’Bay, Storms River, Knysna e Mossel Bay) Depois desviamos um pouco a rota entre Mossel Bay-Cidade do Cabo para conhecer o famoso encontro do Oceano índico e Oceano Atlântico: Cabo das Agulhas.
De Cabo das Agulhas seguimos viagem à Cidade do Cabo.

Jeffrey’s Bay à StormsRiver 1h de carro. 1 pedágio de 47 rands.
Storms River à Knysna 1h de carro. Nenhum pedágio.
Knysna à Mossel Bay 1h20min de carro. Nenhum pedágio.
Mossel Bay à Cabo das Agulhas 3h de carro. Nenhum pedágio.
Cabo das Agulhas à Cidade do Cabo 2h40min de carro. Nenhum pedágio.

Abastecemos este trecho todo 3x: 406 + 247 + 318 = 971 rands.

Cidade do Cabo – abastecemos 1 vez: 240 rands (ficamos 7 noites e fizemos muitos passeios de carro por lá). Único pedágio foi da Chapman’s Peak Drive (45 rands) para conhecer uma das estradas mais lindas do mundo.

Cidade do Cabo à Kimberley (dirigimos aproximadamente 9h30min)
Abastecemos 3 vezes : 307,00 + 347,00 + 313,00 = 967 rands.
Pedágios: 35 rands.

Kimberley à Joanesburgo (dirigimos aproximadamente 5h)
Abastecemos 1 vez: 283,00 rands.
Pedágios: 18 + 3 + 1 + 3 + 3 = 28 rands.

Total de todos os trajetos:
4.630 km
4.030 rands gastos com gasolina. (divide por 4 = 1.008,00 reais).
634 rands de pedágios gastos com gasolina (divide por 4 = 158,50 reais).

Ou seja> R$1166,50 reais gastos com gasolina e pedágios.
Se tivessemos feito as diferenças de avião, seriam 700,00 por pessoa (1400,00 reais para duas pessoas) + 400,00 reais da devolução de carro em cidade diferente.
Preferimos dirigir. Foi excelente. Conhecemos todos os cantinhos que gostaríamos. Ficamos livres para ficar o tempo que quisesse em cada lugar.

 

3-ONDE SE HOSPEDAR?

Joanesburgo: Procure se hospedar no bairro Sandton. Ficamos no hotel: Protea Hotel by Marriot JOhannesburg Wanderers 

Kruger: você pode escolher as hospedagens dentro ou no entorno no Parque. Escolhemos um lodge incrível e acolhedor próximo ao portão Crocodilo e com preço bem acessível para café da manhã + janta. O legal de lá é que todos os hóspedes jantam no mesmo horário (19h) afim de trocar as experiências do dia nos safaris. Não esqueça de reservar seu passeio com antecedência por e-mail. Ficamos no Needles Lodge.

Rota dos Jardins: para curtir o entorno, ficamos no Tsitsikamma Manor Hotel. Super acolhedor mas não dá para sair a pé até o centrinho porque a rua é meio escura. Mas valeu a hospedagem.

Cape Town : O melhor dos mundos seria a hospedagem nas redondezas de V&A Waterfront. Mas encontramos preços bem acessíveis em um airbnb alugado na rua transversal da Long Street (próximo ao Beer House). Adoramos o local pela facilidade de sair para comer e se divertir à noite, já que ainda não tínhamos a pequena conosco. (E caso você ainda não tenha ficado em apartamento alugado através da plataforma Airbnb, tem um super desconto aqui.)

Uma observação Muito Importante: ouvimos de uma moradora que não é aconselhável andar a pé depois das 20h em nenhuma cidade da África do Sul. Ela foi bem enfática nessa questão conosco. Achamos prudente seguir seu conselho e estamos aqui passando adiante!

4- O QUE FAZER E O QUE COMER? 

Todo o roteiro com as indicações das atrações turísticas e restaurantes que fomos e gostamos estão relatados abaixo:

Clique aqui e leia o ROTEIRO COMPLETO desta jornada

 

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