ÁFRICA DO SUL: ROTEIRO COMPLETO.

O que fazer? Quais pontos turísticos visitar?

Qual o melhor bairro para se hospedar?

Quanto custa tudo?

Veja aqui: Nosso roteiro na África do Sul: (valores referentes à janeiro de 2018)

Joanesburgo 2 noites (Achei suficiente):

Dia 1– Chegamos no hotel por volta de 14h e já fomos passear. Fomos ao Museu do Aparheid (85 rands por pessoa). Gastamos umas 2h de visitação. Saindo dali vimos um Parque de diversão quase em frente. Nos animamos para ir. Mas desistimos pois o parque fecha às 18h.

Teríamos mais ou menos só uma hora para aproveitar. (120,00 rands a entrada do parque).

Dali, fomos “almojantar” no Moyo Zoo Park (Nossa conta deu 520,00 rands nós 2. Com entrada, 2 T-bones com 2 acompanhamentos e 1 molho. Mais 2 bebidas pra cada um mais 10%). Restaurante super tradicional. Fica localizado de frente para um lago. Fim de tarde lindissimo. Os garçons vêm te pintar (se você permitir, claro). Música africana depois das 19h. Adorei. No retorno ao hotel, passamos por  Melrose Arch.

Dia 2– Dirigimos até o Soweto. Coloque no GPS: Lebo’s Hostel. Organize para chegar lá um pouco antes das 10h (leva uns trinta minutos dirigindo a partir de Joanesburgo). Eles fazem o Passeio guiado de bike por 2h ou 4h. Se você não quiser pedalar, tem a opção de tuk tuk. Fizemos o passeio de bike de 2h. Dá direito a almoço local (bem simples mas vale a experiência). Custa 525 rands / pessoa (tour guiado + bike + almoço). A última parada é na casa do Mandela. Aconselhamos chegar cedo por volta das 8h e ir direto pra lá. Pois o pessoal do tour só pára ali na Casa do Mandela para fotos do lado de fora. A entrada é 60 rands por pessoa.

Saímos do almoço do Soweto e dirigimos mais uns 40 minutos rumo ao Lion & Safari Park (Fizemos um safári básico. 195 rands por pessoa. Mas lá você se sente em um zoológico. A área destinada aos animais é muito pequena. Eles vendem como safari mas não me senti em um safari. Vimos muitos leões (tipo uns 20). Eles vendem interações com animais.

Por exemplo: experiência de ficar com filhotes de leão. Custa 60 rands e dura 2 minutos.

Eles vendem caminhadas também, elefantes, alimentar girafas etc. Não gostei muito. Não sei como os animais são tratados. Não me informei muito a respeito desse parque. Não voltaria.

Á noite, fomos na Nelson Mandela Square e acamos jantando no Hard Rock Cafe.

Dia 3– Tomamos café da manhã com calma em Joanesburgo, curtimos um pouco a piscina do hotel e fomos à Pretoria. Logo na entrada da cidade, tem o Monumento Voortrekker (Patrimônio Nacional) e custa 60 rands para subir.

A ideia era explorar a capital Administrativa. Na primeira parada, Church Square, me senti insegura, pois quase fomos assaltados ali. Fiquei tão tensa, que desistimos de Pretoria e fomos dirigindo ao Kruger.

A ideia em Pretoria era parar também na Sede da Presidência Sul-Africana, no Union Bulding, e na Casa do Antigo Presidente Kruger.

No Kruger, a ideia era fazer o safári noturno (de 20h às 22h). Mas como não reservamos, ficamos descansando no nosso lodge.

Kruger 2 noites (ficaria 3 ou 4 noites):

Dia 4– Fizemos o safári de dia inteiro. Você sai 4h da manhã e retorna por volta de 16h (990 rands por pessoa). Só indico esse safári se você estiver com um dia livre. Pois no safári noturno, sunset e sunrise você provavelmente conseguirá ver todos do Big Five (pra gente faltou o Leopardo). Minha prioridade na próxima vez, será o safári noturno.

Dia 5– Fizemos o Sunrise Game Drive. Você sai por volta de 3h da manhã e retorna por volta de 8h30min. Deu tempo de tomar café da manhã com calma no Lodge, tomar banho, check out e sair dirigindo rumo à Bloemfontein. São 8h de carro. Chegamos à noite lá. Só deu para parar para Jantar em um restaurante italiano bem legal (Kerdoni’s Bayswater).

Dia 6– Acordamos e tomamos café da manhã com calma. E já colocamos as roupas de praia para chegar na Rota dos Jardins sem perder tempo. Foram 7h de estrada até Jeffrey’s Bay. Por lá, estacionamos na Praia dos Golfinhos. Fomos rodar as lojas que dizem ter preços de Outlet (Quicksilver, Rip Curl, Billabong, Element etc) mas não achei nada muito legal. Ficamos na Praia dos Golfinhos até o fim de tarde. A ideia era fazer a Cavalgada no Pôr do Sol mas por volta das 18h30min o tempo virou do nada e começou a chover. Corremos pro carro e fomos dirigindo até Storms River .

Storms River 2 noites (Achei suficiente):

Dia 6– Chegamos à noite. Foi o tempo de tomar banho e procurar um lugar legal para jantar. O vilarejo é pequeno mas bem aconchegante. Jantamos num restaurante estilo anos 60 que nós adoramos (Marilyn’s 60’s Diner). E ficamos com vontade de retornar no dia seguinte lá.

Dia 7 – Fomos ao Tsitsikamma National Park. (108 rands por pessoa) .O Parque fica a 10 minutos de carro do Vilarejo. Sugiro que você se organize para chegar cedo nesse Parque (que na minha opinião é o melhor da Rota dos Jardins). O estacionamento é pequeno e bem disputado. Pegue o mapa na recepção. Comece pela trilha mais longa. A trilha da Cachoeira leva 3km pra ir mais 3km pra voltar. A água é fria mas como estava sol e muito calor, deu pra entrar pra refrescar do cansaço da trilha. Retornamos ao ponto central. Banheiro, hidratação, comemos um lanche e fomos para a trilha das Pontes Suspensas.1km pra ir mais 1km pra voltar. Lá você pode fechar o passeio de 2h que faz de caiaque e passa bem embaixo dessas pontes. É bem legal. Voltamos ao ponto central por volta de 17h30min e resolvemos almoçar no restaurante do Parque. É excelente a comida. Os preços são justos e a vista é de tirar o fôlego. Nosso dia acabou por volta das 19h.

Dia 8– Tomamos café da manhã com calma e fomos à Bloukrans Bridge. A famosa ponte de 216m de altura que os corajosos fazem o bungee jump (eu não tive coragem mas vi que custa em torno de 990,00 rands). O clima lá é bem legal, com música e gente animada.

De lá, fomos à Plettenberg Bay. Fica a 45 minutos de Storms River. Paramos na praia. Subimos o mirante para ver as baleias. Tem praia de um lado e lago do outro, separados por uma faixa de areia. Na lagoa, tem standy-up paddle.

De lá, dirigimos por 30 minutos rumo à Knysna. Estacionamos próximo ao Waterfront dessa cidade. Rodamos o pier e as lojinhas. Paramos para comer em um dos restaurantes com a linda vista de lá. Se você estiver com tempo, faça um passeio de barco que sai dali. Ficamos nessa cidade até 14h mais ou menos e depois dirigimos à Mossel Bay. Lá, nós só fomos no Farol (Cape St Blaize Lighthouse). A subida é gratuita. E a vista é linda.

De lá, dirigimos 2h40min até Cape Agulhas para ver o real encontro do Oceano Índico e Oceano Atlântico. Estacione próximo ao Farol (Farol de Cabo Agulhas). Subir os 71 degraus te dá uma vista incrível e depois ande aproximadamente 1km até a famosa placa que “separa” os Oceanos. Lembrando que chegar aqui é um bom desvio de caminho pra quem está indo para Cidade do Cabo.

De lá, dirigimos mais 2h40min rumo à Cidade do Cabo, onde só chegamos por volta das 22h.

Cape Town 7 noites (Achei suficiente e não indico menos de 5 noites):

Dia 9– Primeiro dia nessa cidade e o dia estava lindo. Corremos à Table Mountain (o tempo na África do Sul muda muito o tempo todo. Primeiro dia de tempo aberto, corra para esse passeio).

Subimos o teleférico (305,00 rands por pessoa ida e volta).Saindo de lá, fomos dar uma volta no Waterfront para já comprar o ticket de Robben Island (nunca tem vaga para o mesmo dia).

Beliscamos algo para comer no Food Market de lá. Belo local de cheiros e gostos sul africanos.

À noite, fomos para Beer House, na Long Street. Bem animado e bem legal para os apaixonados por cerveja.

Dia 10– Acordamos cedo para fazer trilha para ver o sol nascer. Subimos a Lion’s Head porque havíamos lido que era uma trilha curta. Sim. Você sobe em até 1h. Mas lá no fim da trilha, quase no topo, começa a beirar o precipício. É bem apertado. Você sobe uma escada que pra descer é pior ainda. Tem muita corrente presa nas pedras para te ajudar a subir. É punk para quem tem vertigem com altura. O visual é lindo. Mas a subida é o capeta rsrs. Tem uma maneira de chegar lá em cima sem passar por essa parte que beira o precipício. Mas é uma volta bem maior e eu só via um caminho sinalizado.

Saindo da trilha, o sol estava de matar, fomos direto para Champs Bay. A praia é linda demais. Gelada. Mas linda mesmo. Com a vista dos Doze Apóstolos e uma orla mais do que agradável, você “perde” um belo dia por lá. Tomamos um café em uma das cafeterias da orla antes de ir à V&A Waterfront fazer o passeio de barco à Robben Island (350,00 rands por pessoa). Pegamos o último horário (17h) e tem duração de 4h de passeio. Vale a pena apesar que eu acho que eles poderiam nos deixar explorar mais a ilha a pé (ficamos muito tempo dentro do ônibus rodando lá na Ilha).

À noite, fomos badalar na Long Street e paramos no Mexican. Com boas opções de comida mexicana e cervejas sul africanas.

Dia 11Wine Tour. É o dia inteiro de passeio (800,00 rands por pessoa com a empresa Wine Flies). Este valor está incluso o transporte (eles te buscam na sua hospedagem por volta de 8h da manhã e te devolvem por volta de 16h30min), almoço e visitação nas 5 vinícolas com as degustações devidas de chocolate, queijos e carnes.  Vale a pena comprar os vinhos nas adegas. Os preços são justos.

Dia 12– Coloque no GPS a linda estrada Chapman’s Peak Drive (ela às vezes pode estar fechada de acordo com as condições climáticas). Dali, seguimos “viagem” para a entrada do parque onde tem Cape Point e Cape of Good Hope (a entrada dá direito aos dois lugares e custa 145 rands por pessoa). Paramos primeiro na famosa placa do Cabo da Boa Esperança. Estava vazia. Mas logo em seguida lotou. Ficamos ali contemplando a vista. Depois, fizemos o caminho para Cape Point. É uma subidinha bem íngreme para chegar no farol e ter uma bela vista 360 graus lá em cima. Para quem não aguenta a subida, eles têm um funicular que cobra 70 rands por pessoa ida e volta (nós fomos no modo canela mesmo).

Na volta, paramos no Two Oceans para comer algo e apreciar a bela vista (cuidado se você sentar nas mesas externas para comer que têm pássaros e macacos querendo sua comida).

De lá, seguimos para Boulders Beach. A famosa praia dos pinguins. Se você quer entrar na praia que é bem perto dos pinguins, paga-se 75,00 rands por pessoa. Mas preferimos só a passarela, que você paga também mais 75 rands. As entradas para cada uma dessas opções são em lados opostos. De lá, caímos numa praia ao lado, de graça, e uma descida pequena. Praia vazia e de uma cor linda demais.

À noite, fomos badalar no The Dubliner. A partir das 22h tem música ao vivo e depois de meia noite tem um espaço tipo boate. Às sextas tem jazz entre 19h30min e 22h. O local funciona de segunda à segunda e é um bom local para badalar.

Dia 13– De manhã, fomos ao Kirstenbosch National Botanical Gardens (65,00 rands por pessoa). Aos domingos à tarde, por volta de 16h tem concerto no jardim e custa 140,00 rands por pessoa (não ficamos). Todos os dias da semana, eles oferecem tours guiados gratuitos, menos aos domingos. O local é lindo e enorme. Vale a pena separar umas 4h pra lá.

Depois, fomos conhecer o antigo bairro Bo-kaarp.

Achamos nada demais. Cheio de gente querendo explorar os turistas. Fomos até a primeira mesquita oficial do país.

Depois, fomos ao Waterfront procurar um local com vista para comer. Paramos no Gibson’s e foi um dos melhores hamburgueres que já comemos na vida. Além de que, por lá, eles têm um cardápio de mais de 120 tipos diferentes de milkshakes. Vá preparado para voltar mais pesadinho.

Dia 14– Voltamos à Camps Bay Beach curtir uma praia de manhã. Mais tarde, fomos para Clifton Second Beach para curtir uma praia diferente. O clima é outro. Bem mais tranquilo. De lá, fomos “rodar” nas feirinhas de Green Market para comprar coisinhas da África. Terminamos o rolé na Long Street e paramos 19h para Jantar no Mama África (você precisa fazer reserva. Só havíamos conseguido para 3 dias depois). É uma das noites mais animadas da Long Street. Não funciona aos domingos. Tem show africano todas as noites às 20h. Comida local. Clima animado. Adoramos.

Dia 15– Saímos cedo de Cape Town rumo à Kimberley (10h de viagem). Fomos direto conhecer The Big Hole (60,00 rands por pessoa para só conhecer o buraco. Eles também oferecem visita guiada). Paramos para comer e seguimos viagem de mais 5h até Joanesburgo

Dia 16– Dormir até tarde para ficar bem descansados,  almoçar no Hotel e ir ao aeroporto. Chegamos com antecedência de 4h lá. Para pegar de volta as taxas sul africanas que eles devolvem. Demoramos uns 40 minutos nesse processo. Foi bom. O dinheiro que retornou de taxas dos produtos, convertemos no Duty Free kkkk

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