Hostel que não existe no Maranhão.

No começo de dezembro recebi no trabalho a confirmação que teríamos revezamento no recesso de final de ano, metade folgava na semana do Natal, metade no Ano Novo, eu consegui ser dessa segunda metade que era minha preferência.

Com pouco tempo corri para escolher um destino. Conhecia pouco do nordeste brasileiro e São Luís tinha um bom custo benefício de passagem área, foi o escolhido.

Por uma plataforma online reservei um hostel, recebi a confirmação online. Comecei a pesquisar o que fazer na região, sem dúvidas iria passar pelo Parque Nacional Lençóis Maranhenses, as outras coisas eu prefiro só ter uma ideia e resolver na hora.

No final do dia 30 de dezembro peguei meu voo, desembarquei em São Luís às 22h deste mesmo dia. Peguei um Uber para o hostel e começamos a andar em círculo por umas ruas já próximas à indicação do local, além do endereço não estar 100% certo, não tinha nada nas ruas que o gps nos direcionou.

Resolvemos parar e perguntar para um senhor que estava na porta de uma casa, ele respondeu: “ah, o hotel era aí mas já não existe há alguns meses”. Ainda fui lá, bati palmas, toquei a campainha e nada.

Caramba! E agora? Dia 30 de dezembro, um sábado antevéspera de Ano Novo.

O motorista do Uber me esperou e falou que me deixaria em algum lugar mais seguro, fomos andando, enquanto procurávamos algum hotel na rua eu fui procurando em algumas plataformas online uma estadia disponível. Paramos no primeiro e estava cheio, no segundo também. O terceiro também, mas pedi para ficar ali na recepção para poder liberar o motorista e procurar online com mais calma. Comecei a ligar mesmo mostrando na plataforma online que estava cheio.

Em uma dessas plataformas vi um hotel ali do lado de onde eu estava, nem lembro se estava cheio ou não, mas resolvi bater na porta. Estava no Centro de São Luís, isso já era meia noite e pouco. Entrei na recepção e a resposta inicial era que estava cheio mas o recepcionista me pediu um minuto. Ele checou e tinha um único quarto que estava reservado para o dia seguinte às 8h da manhã então eu tinha que sair às 6h. Bom, nessa hora eu só queria deitar um pouco e passar uma noite em algum lugar tranquilo.

Foi um dos piores hoteis que já fiquei. A privada sem tampa estava suja, a toalha parecia estar úmida e manchada – preferi nem tomar banho.

Mal dormi, acordei as 5 horas e comecei a procurar outro hotel. Vi um hostel disponível e liguei lá, o proprietário falou que se estava na plataforma de reservas eu poderia reservar pela plataforma.

Uhul! Finalmente. Consegui um hostel que foi um dos melhores que já fiquei até hoje. Cheguei e fui muito bem recebido pelo casal proprietário e morador do local, além de ter alguns hóspedes muito gente boas.
No final do dia ainda fomos ver show do Péricles na praia na virada do ano depois de um churrasco que me convidaram para participar com eles.

Depois de ter ficado bem por ali, fui a Barreirinhas e Afins conhecer o maravilhoso Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Tudo correu bem.

Na hora de voltar a São Luís, pra pegar o voo de volta , passei outro Perrengue:

Em Barreirinhas, no último dia, fui almoçar com uma amiga que já conhecia de Belém do Pará um ano antes, e passeei um pouco para dar a hora de ir embora com o motorista da micro ônibus do dia anterior que tinha combinado de boca que ele me buscaria às 16h no mesmo ponto em que me deixou.

Deu 16h e nada, 16h20min e nada. Eu não tinha o telefone da empresa de transporte então falei com o dono do hostel. Ele entrou em contato com a empresa que falou que eu não tinha reservado nada. Me ferrei.

Ainda era cedo então fui procurar um ônibus, não deveria ser um grande problema. Mas era, dia 2 de janeiro, Barreirinhas cheia de turistas. Os ônibus todos cheios. De novo comecei a perguntar para um, para outro, e nada. Até que cheguei em uma pracinha e tinha mais duas mulheres na mesma situação.

A gente conversou e uma das únicas opções era fretar um táxi até São Luís, mas para dividir em três ainda estava caro. Enquanto esperávamos chegar mais alguma pessoa fomos até uma última cia de transporte, sem sucesso de novo.

Neste meio tempo chegou mais uma mulher querendo ir para São Luís, então dividimos o táxi para sair antes do anoitecer se não seria mais caro ainda.

No final foi bom, fiz boas amizades e ele ainda nos deixou na porta.

PERRENGUES EVITÁVEIS:

Feriados prolongados precisam de muito planejamento em relação aos trajetos e hospedagens.
Mesmo que receba a confirmação online, mande e-mail para o hotel , para o translado para, para ter a certeza que está tudo realmente reservado. E correr menos riscos de passar Perrengues de Viagem.

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