Entre dois oceanos, o Panamá não é apenas um ponto de passagem, mas um verdadeiro elo entre culturas, histórias e continentes. Com seu Canal icônico, que conecta o Atlântico ao Pacífico, o país desempenha um papel essencial no comércio global. Mas o Panamá é muito mais do que seu famoso canal: com uma rica herança histórica, paisagens naturais deslumbrantes e uma vibrante diversidade cultural, ele se apresenta como um destino único que mistura o passado colonial, a modernidade cosmopolita e a autenticidade de suas tradições locais. Aqui nessa matéria você vai encontrar tudo o que precisa para evitar perrengues nesse país que nos surpreendeu demais, positivamente.
Muita gente acaba indo conhecer a Cidade do Panamá em um stop over de um ou dois dias. Mas a cidade tem o que oferecer até muito mais do que isso. Nós ficamos 8 dias no Panamá . Dividimos 4 dias em San Blas e 4 dias na Cidade do Panamá. Super recomendo. Os valores abaixo são referentes a janeiro/2025.
1-ROTEIRO DE ATÉ 5 DIAS NA CIDADE DO PANAMÁ
2-ONDE SE HOSPEDAR NA CIDADE DO PANAMÁ
3-ONDE COMER NA CIDADE DO PANAMÁ
4-PERRENGUES EVITÁVEIS NO PANAMÁ
5-DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
1-ROTEIRO DE ATÉ 5 DIAS NA CIDADE DO PANAMÁ
Tudo o que decidimos sobre o Panamá que ajudou a nos dar um norte para montar esse roteiro foi feito em cima do e-book “Panamá essencial” do Roque (O Guia Panamá).
Ele nos deu várias orientações para evitar perrengues e fazer o maior proveito desse país otimizando nosso tempo .A viagem ficou redondinha e estamos apaixonados. Nós amamos! Aliás, se quiser adquirir esse e-book do Panamá, click aqui.
O Panamá é riquíssimo e você pode incluir muito mais , como San Blas (experiência única ), Bocas del Toro (cabanas sob as águas) , Boquete (região vulcânica – café).
Dia 1– Canal do Panamá + Casco Viejo
Dia 2- Poin Panamá + Calzada Amador (andar de bicicleta) + Isla Perico (parar para almoçar em Sabroso Restaurante).
Dia 3– Bate e volta a San Blas. O paraíso caribenho do Panamá.
Dia 4- Compras. Escolha um dos shoppings. Multiplaza (um dos melhores) e Albrook Mall (o maior do Panamá e com produtos “populares”), que foi o que nós fomos.
Dia 5- Alguma praia do Pacífico (A mais próxima é Taboga).
Dia 1) Comece cedo pelo Canal do Panamá. Abre às 8h30min e já fica uma fila de navios para passar a essa hora. Geralmente é certo de você ver navio passando por volta deste horário. Pois de manhã eles passam em um sentido (do Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico) e à tarde, inverte o sentido. Cerca de 5% do mercado mundial passa no Canal do Panamá.
A visita custa U$17 por adultos e crianças acima dos 6 anos pagam U$7. Esse valor engloba o mirante que dá de frente para uma parte do que é o Canal do Panamá + uma sessão de cinema 3D explicando sobre a construção e seu funcionamento. Vale cada centavo investido. No total de tudo, ficamos 2 horas e meia lá nesse complexo. E o que mais vai te dar uma boa noção do funcionamento dele, é você assistindo a um navio passar ali. Não perca o horário.
Lembrando que fomos para o lado sul (que é mais próxima da Cidade do Panamá), onde tem a eclusa de Miraflores com maior estrutura turística, em relação ao lado norte de Colón.
Depois seguimos para o Mirador de Las Americas. É gratuito. Tem uma bela vista. E não compre artesanatos por aqui, pois são mais caros.
Depois seguimos para Casco Antiguo. É o metro quadrado mais caro da Cidade do Panamá. Lindíssimo, super bem cuidado e seguro. Aqui também tem muita badalação noturna, pra quem gosta. Essa região tem Free Walking Tour. Só procurar os horários de saída.
Dá para passear pelas ruas e encontrar parte da história lá, bem preservada. Tire foto nas Igrejas, no Arco Chato (ruínas de uma igreja construída por frades dominicanos), Convento de Santo Domingo , France Square , Igreja de San Jose (famosa por seu altar dourado) etc. Passear pelas lojinhas e procurar as lembrancinhas por essas ruas.
Depois é só escolher um local para almoçar. Saiba que a maioria desses restaurantes são acima da média dos valores que você encontra em toda a Cidade do Panamá. Encontramos um restaurante com valor bem ok e por lá paramos para comer. Restaurante Marea. Eu pedi um prato com frango, arroz e batata frita (U$17), Eric pediu um de carne com arroz e batata frita (U$18) e Maya foi no pratinho kids: um frango com fritas e eu dei um pouco do meu arroz pra ela (U$7). Sucos naturais a U$4 cada. Comida boa e ambiente excelente.
Depois fomos na cafeteria Sisu. Lá vende o estilo de café mais caro do mundo: Geisha (café premiado). De terras vulcânicas panamenhas. Você vai pagar U$10 pelo café e vem uma quantidade razoável para dividir com outra pessoa (no caso meu marido e eu fizemos exatamente isso). Ele te conta como apreciar em 3 etapas do café (você toma quente, depois espera 5 minutos e toma de novo e depois espera mais 5 minutos e toma de novo, pois quente, morno e frio vai ter dar 3 sensações diferentes). Vale a pena essa experiência sensorial. Pra quem pegar um bom fim de tarde, procure um dos rooftops dessa região. Um dos mais badalados é do Terraza Casa Casco .
Fizemos o dia 1 com Guia para otimizar o nosso tempo na Cidade do Panamá. Você pode fazer tudo de uber (que funciona super bem na cidade) ou tentar agendar , como eu fiz, com um guia. Procurei o Roque (Guia Panamá).
Dia 2) Começamos o dia no Poin Panamá e fomos de metrô (aliás, são só 2 linhas e é super fácil de usar; custa só U$0,35 e ainda aceita o pagamento por cartão de débito ou crédito por aproximação direto na catraca). A entrada nesse mirante varia de acordo com a quantidade de atrações que deseja fazer.
Segue abaixo a tabela de janeiro/2025:
Nós fizemos o mirante da passarela de vidro (Skydeck). Custa U$30. Crianças de até 6 anos não pagam. Esse valor dá direito também ao museu e à experiência em realidade virtual + 1 bebida (refrigerante, água ou cerveja).
Caso você queira só subir para a ver a vista, sem ir na passarela de vidro, é só pagar os U$10.E não dá direito a mais nada.
Lá em cima também tem outras experiências, que você pode ir comprando à parte (veja na tabela). Não fizemos nenhuma dessas outras opções mais radicais. Mas se você é uma pessoa que gosta de aventura, bale a pena comprar o Full Pass a U$99 e fazer tudo o que o prédio oferece.
Saiba que o prédio não funciona em dias de chuva. Chegamos lá no Poin com sol. E, enquanto estávamos na passarela, começou a chover fininho. Eles pediram para que sairmos de lá. Interditaram as atividades e fomos às atrações internas (museu e realidade virtual). Quando voltamos, já tinha parado a chuva , e podia retornar à passarela.
Depois, pegamos um uber para Calzada Amador (já que nessa área não tem metrô perto). Coloquei o Biomuseo (ele é bem interativo). Custa U$20 e crianças entre 5 e 17 anos pagam U$12.
Depois, ali do ladinho, tem uma loja (Moses Bike Rentals) de aluguel de bicicleta. Pegamos uma bike família por U$10 a hora. São 7km de ciclovia e pedalamos por 1h45min (parando nos mirantes para tirar foto) e não nos cobraram os 45minutos a mais. Foi uma experiência bem agradável. Eles vendem bebidas e guloseimas também. Depois, ficamos na Isla Perico . Fomos atrás de um restaurante para almoçar. Escolhemos o Restaurante Sabroso, que é todo temático panamenho, tem a vista linda do Oceano Pacífico e preços bem justos. No nosso pedido teve ceviche (U$12), pratinho kids de frango com batata frita (U$13) , hamburguer com fritas (U$18) e sucos (U$5 cada). Depois andamos nas lojinhas da Isla Perico. Chegamos em outra loja de aluguel de bike que também tinha aluguel de patins. Fiquei 1 hora com a Maya (U$5 a hora do patins). Tem um parquinho infantil público que a pequena aproveitou e tem também um parque de diversões que você paga por cada brinquedo que utilizar. Os restaurantes funcionam depois das 13h. Saímos de lá no fim do dia.
Se você quiser, também dá para emendar para assistir ao Pôr do sol em Punta Paitila (ir até uma das pontinhas de Cinta Costera).
Dia 3) San Blas – o paraíso panamenho. É um arquipélago com 365 ilhas e é administrado por uma comarca indígena (Guna Yala). Então, é como se você fizesse uma entrada em um novo país. Vai precisar levar os passaportes. E por ser de difícil acesso , as ilhas são praticamente intocáveis.
Bom, coloquei aqui como bate e volta de um dia pois muita gente acaba fazendo o day use. Tem matéria no blog só sobre San Blas e ficamos 4 dias dormindo em veleiro. Super recomendo a experiência, que é que menos tem perrengue. Para saber mais de outras formas de experiências em San Blas, confere a matéria no blog clicando aqui.
Para usar um dia para conhecer San Blas você precisa ter em mente o cansaço do deslocamento. Eu não deixaria de conhecer San Blas se só pudesse fazer o bate e volta. Na minha opinião, esse lugar vale muito . Então, para quem escolhe o day use (e é a forma que vou explicar aqui) precisa ter em mente todas as informações abaixo:
O melhor período para ir pra lá é o de menor chance de chuva: entre dezembro e abril. Consequentemente, é o período de alta temporada. Não deixe para fechar o passeio em cima da hora, que vai acabar ficando sem vaga.
Tem duração de mais de 12h. Vão te buscar às 5h30min da manhã no seu hotel, na Cidade do Panamá. Chega lá por volta das 9h. Visita umas 2 ilhas. Almoça por lá. Entre 15h e 16h, você sai de San Blas de volta à capital encarando novamente o deslocamento cansativo (1h de lancha rápida + 3h de estrada sinuosa). Chegando de volta ao hotel por volta das 19h/20h.
Para aguentar essa estrada 2 vezes ao dia, você vai precisar de dramin ou de vonau + um saquinho para o caso de não aguentar e passar mal. Eu vi uma van do meu lado que teve que estacionar correndo e a pessoa não aguentou esperar a van parar e vomitou a porta inteira. Se viajar com crianças, peça ao pediatra a medicação adequada.
Tem uma média de custo de passeio em torneio de U$170 (esse valor engloba tudo: o deslocamento de carro e de lancha + almoço + 2 paradas em ilhas com o guia).
Há a possibilidade de ir de avião . É daqueles pequenos, que cabem só 5 pessoas (morro de medo) e leva 1h até o aeroporto dos Gunas. Pode custar entre U$200 e 600 por pessoa ida e volta, dependendo da época. E depois , você ainda vai precisar pegar a lancha rápida dos Gunas(pagar mais U$40 ida e volta), até chegar em uma das ilhas. Se quiser essa opção de avião, precisa entrar em contato com a empresa que fechar o day use. Pois tudo é acertado agência/indígenas. Você não chega simplesmente querendo ir sozinho. Não faça isso, que é perrengue.
Existem mais outras 2 formas para conhecer San Blas, além do bate e volta com o day use:
Ficar em cabanas locais ou dormir em veleiros. Ficamos no veleiro e confesso que faria novamente. Coloque San Blas na sua lista de desejos. A experiência é muito diferente e encantadora.
Dia 4) Compras. Confesso que fui com uma expectativa alta em compras e não achei tão bom assim. Tudo bem que o dólar alto também não favorece. Mas, se você quiser buscar o que anda um pouco mais em conta em relação ao BR, sugiro ir direto nos shopping mesmo, que são super fáceis de chegar de metrô e também para não precisar se deslocar até a “zona libre”.
-Multiplaza (é um dos melhores shopping) e Albrook Mall (o maior do Panamá e com produtos de lojas mais conhecidas por nós e consideradas mais “populares” , como Tommy, Nike etc). São shoppings que dão para ir de metrô.
-Zona libre de Colon. Há a possibilidade de pegar o trem histórico (Panama Canal Railway) e voltar de ônibus, que sai mais em conta. Esse trem só funciona na alta temporada e aos sábados. Verifique essa possibilidade antes. Para pegar o trem : chegue na estação Panama City às 6h15min para pegar o trem de 7h15min para Colon. De lá, pegue um taxi ate a zona libre .O trem da volta sai às 17h15min , caso faça o caminho inverso (ir de ônibus e voltar de trem).
-Duty Free na última ilha (esse é o único, fora do aeroporto).
Dia 5) Alguma praia do Pacífico. Aproveitar que o Panamá pega o Oceano Pacífico e o Oceano Atlântico (Caribe), é bom ter essas duas experiências, que são bem distintas. Mas vale ressaltar que nenhuma experiência de praia panamenha bate o que você vai ver em San Blas. Playa bonita, por exemplo, é muito longe e nem é tão bonita assim. Incluiria no meu roteiro caso eu deixasse San Blas de fora.
Das praias que são bonitas, e mais fáceis de chegar: Ilha Taboga.
Você consegue chegar de ferryboat em meia hora por U$25 por pessoa ida e volta. Não deixe para decidir faltando 48h . Mínimo de 3 dias de antecedência para comprar o ingresso do ferryboat senão você não chega lá. Lembrando que você não vai conseguir curtir praia igual estamos acostumados aqui no Brasil (Tipo RJ). Você sempre vai precisar pegar o ferryboat. Algumas outras opções levam 40 min de deslocamento, ou 1h ou até mesmo 1h30min de deslocamento para passar o dia na praia.
Peguei todas as informações de qual ilha do Pacífico curtir e qual site clicar para comprar o ferryboat, no e-book do Guia Panamá. Tudo fica bem mastigadinho ali. Com diversas outras opções de passeios. Inclusive, se você não disponibiliza de 5 dias inteiros no Panamá (como sugeri aqui nesse roteiro), o próprio e-book dá um “norte” sobre o que priorizar de acordo com o tempo disponível que você vai ter. Só clicar aqui e adquirir. Super indico. Deixou nossa viagem com uma experiência única.
2-ONDE SE HOSPEDAR NA CIDADE DO PANAMÁ
Primeira informação importante dos hotéis na Cidade do Panamá: o check in começa somente às 15h (e check out ao meio-dia). E eles dificilmente vão te liberar antes das 15h. Eu cheguei 14h e só me deixaram entrar às 14h55min. Fiquei sentada na recepção aguardando.
Tudo sempre vai depender do estilo de viajante de cada um. Vou sugerir abaixo de acordo com o estilo de cada região:
Região de Casco Viejo: O bairro histórico da cidade, perfeito para quem busca charme colonial, vida noturna animada e proximidade com atrações turísticas. As ruas de paralelepípedo e os edifícios restaurados criam um ambiente encantador. É o metro quadrado mais caro e tem vida noturna agitada. Opções maravilhosas você vai encontrar por aqui. Destaques: Restaurantes, bares, arquitetura colonial e cultura local.
Região de Punta Pacífica e Paitilla : Áreas modernas e sofisticadas, conhecidas pelos hotéis luxuosos e arranha-céus com vista para o mar. Ideal para quem quer conforto e fácil acesso a shopping centers. E nãos e importa com a distância até os pontos turístico. Confesso que só indico aqui para viajantes que buscam luxo. Destaques: Proximidade com o shopping Multiplaza e vistas incríveis da cidade.
Região da Avenida Balboa: Uma das áreas mais icônicas da cidade, conhecida pela bela orla e hotéis com vista para o Oceano Pacífico. Achei uma região bem agradável e pode ser que seja onde eu fique, numa próxima oportunidade. Pois aqui é pra quem gosta de vistas panorâmicas e acessibilidade. Destaques: Passeios ao longo da Cinta Costera e fácil acesso ao centro da cidade.
Região de El Cangrejo e Bella Vista : Bairros vibrantes e bem localizados, oferecendo uma boa variedade de restaurantes, bares e hotéis com ótimo custo-benefício. Perto de metrô, de mercado, de diversos restaurantes locais e restaurantes de redes mais famosas. Acho uma excelente opção de custo x benefício pois você encontra hospedagem confortável sem gastar muito. Destaques: Boa mobilidade e variedade de opções gastronômicas.
Foi exatamente a região que escolhemos . Riande Urban Hotel. Ficamos primeiro 1 noite. Então seguimos para San Blas. Deixamos nossa mala no hotel. E, 4 dias depois, voltamos ao mesmo hotel. E ficamos mais 3 noites. A logística de deixar uma mala de rodinhas lá foi excelente (não esqueçam de deixar ela com tranca, claro). Assim, pudemos curtir San Blas levando somente uma mochila com as roupas e necessidade de praia. Dormir no veleiro com mala de rodinhas ocupando espaço poderia ser um perrengue.
A escolha do Hotel em El Cangrejo foi pelo preço, boa localização, local seguro. Estávamos a 5 minutos do metrô , do mercado, e de bons restaurantes. O que facilitou demais a nossa logística. Também escolhemos por ter Biergarten (marido cervejeiro) e vi que o Hotel oferecia Festa de Reveillon. Então somando tudo isso, ele nos atendeu. Saiu uma média de R$400,00 a diária do casal + uma criança de 6 anos, com café da manhã inclusos. O hotel tem piscina funcionando até às 21h (o que foi excelente). Curtíamos o dia na rua e na volta, parávamos na piscina todos os dias. Panamá também faz muito calor , principalmente no verão, que foi a época em que fomos (janeiro/2025).
Aliás, se você vai viajar no reveillon, saiba que não tem festa pública. Os próprios hotéis que fazem festa e fogos. Onde ficamos, teve buffet de reveillon (U$50 por adulto) + DJ das 22h às 3h (festa gratuita aos hóspedes e com distribuição de brindes de reveillon, uvas, e uma dose de espumante para o brinde da meia-noite) e venda de bebidas e aperitivos (para quem quiser). Conseguimos ver fogos de hotéis ao lado. Achei essa opção super confortável de passar o reveillon no próprio hotel, sem perrengue de deslocamento.
Independentemente do seu estilo de viagem e orçamento, a Cidade do Panamá tem excelentes opções de hospedagem para tornar sua experiência inesquecível.
3-ONDE COMER NA CIDADE DO PANAMÁ
A Cidade do Panamá é um destino vibrante que não se destaca apenas pelos seus arranha-céus modernos e pelo famoso Canal do Panamá, mas também pela sua cena gastronômica diversificada. De restaurantes sofisticados a autênticos mercados de rua, há opções para todos os gostos e bolsos. Confira algumas das melhores opções para aproveitar a culinária panamenha e internacional na cidade.
Comidas típicas:
Chicharrón (torresmo) , Caramanolas (bolinho aipim com carne) , Camarón con Patacones (camarão com banana da terra amassada e frita) , Mix Panamenho (Linguiça, Cheviche, Arepas).
Restaurantes:
–En La Fonda : tem toda essa sugestão acima de comida panamenha e música.
–El Trapiche : autêntica comida panamenha em um ambiente simples e acolhedor, que tem um menu com pratos tradicionais como o “sancocho panameño” (uma sopa reconfortante de frango e legumes), além de tamales e carimañolas.
–Sabroso Restaurante: comida panamenha autêntica, com uma decoração toda diferenciada. O menu variado que inclui pratos típicos como o “ropa vieja” e o “arroz con pollo”, este restaurante é perfeito para quem deseja provar sabores tradicionais em um ambiente familiar, de frente para o Oceano Pacífico, super agradável.
–Mercado de Mariscos (eu não fui, mas sei que há quem gosta): frutos do mar frescos a preços acessíveis (sugiro negociar porque eles fazem preço diferente pra locais e pra turistas). Aqui, você pode experimentar o tradicional ceviche panamenho, preparado na hora e servido com um toque cítrico irresistível. Além disso, o mercado abriga pequenos restaurantes que oferecem pratos como peixe frito com patacones (banana-da-terra frita) e arroz de coco.
–Café Unido (em El Cangrejo) ou Sisu (no Casco Antiguo): são cafeterias que vendem o café mais caro do mundo: Geisha. São locais que fazem o Ritual do Café.
-Comemos carne em um restaurante argentino porque, em 8 dias, eu não queria ficar só no peixe tanto tempo. Indico demais onde comemos perto do nosso hotel, região e Cangrejo: Parrillada Martín Fierro Steak House.
Também recebi indicação de outros 2 bons restaurantes de carne: Os Segredos da Carne e Brazzeiro-Town Center.
-Agora experimentem o abacaxi panamenho. Simplesmente maravilhoso! Bastante doce. Coma a fruta e peça o suco também. Você não vai se arrepender.
A Cidade do Panamá é um verdadeiro paraíso para os amantes da gastronomia, oferecendo opções que vão desde mercados autênticos até restaurantes premiados. Seja qual for seu estilo de viagem, há sempre um lugar especial para provar sabores inesquecíveis.
4-PERRENGUES EVITÁVEIS NO PANAMÁ
-Sobre 2 pontos importantes que ficam distantes de tudo: o Canal do Panamá e o aeroporto. Tem trânsito meio pesado. Se você deixar pra sair em cima da hora, pode ficar um pouco engarrafado. Fique atento ao trânsito, pois pode fazer você perder o voo (aeroporto) ou o passeio (Canal do Panamá). Esse é o maior detalhe principalmente pra quem vai ao Panamá em stop over de 1 ou 2 dias.
-Poin Panamá com chuva: nem perca seu tempo em se deslocar até lá com previsão de chuva. Porque não funciona e você não vai ter o que fazer ali nas proximidades para aguardar o tempo melhorar. Só de desloque com o tempo bom mesmo.
-Achei o trânsito na Cidade do Panamá muito intenso e meio caótico (quase não vi ninguém usando seta), especialmente nos horários de pico. Se possível, use o metrô (rápido e barato) ou aplicativos como Uber, que são mais confiáveis do que os táxis comuns (que cobram preços arbitrários). Se for andar mesmo de táxi comum, sugiro sempre negociar antes qual o valor da corrida, já que não vão no taxímetro.
-Cobranças inesperadas no Aeroporto de Tocumen. Alguns turistas acabam sendo cobrados por exemplo, de taxa para despachar bagagem. Verifique se sua passagem já inclui todas as taxas antes de viajar. Muitas vezes não vão te cobrar na ida, porque a Copa Airlines dá cortesia , mas ao sair do aeroporto, na passagem de saída, te cobram. Nós não despachamos bagagem e não passamos por isso, mas o guia nos avisou que é muito comum de acontecer isso.
-As principais atrações podem te deixar de fora, se você não comprar com antecedência. Como Canal do Panamá, San Blas e Taroba. Expliquei tudo isso no roteiro lá em cima.
-Só fica sem blusa na praia. Roupa de praia também só se usa na praia. É contra lei.
-Álcool só em bar. Não pode sair caminhando com cerveja na mão.
-Dentro do metrô é proibido comer.
5-DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
-Passaporte válido com data de vencimento a 6 meses pelo menos.
-Em 2023 foi retirado o pedido do Certificado Internacional da Febre Amarela. Apesar de não ter mais essa exigência oficial, achei por bem levar. É um documento gratuito e fácil de tirar.
-U$500 em espécie. Também não me pediram, mas li em vários canais essa exigência. Não deixe de levar para evitar perrengue. Nós levamos essa quantia em dinheiro somente. E todo o restante pagamos nos cartões globais (eu no C6 e Eric no Wise). Foram aceitos em praticamente todos os estabelecimentos. A única restrição era quando usávamos por aproximação no celular. Muitos lugares pediam somente o cartão físico. Então, não deixe de levar o cartão físico da sua conta global.
-Comprovante de passagem de saída do Panamá e onde vai ficar hospedado. Deixe logo tudo impresso.
-Seguro Viagem não é obrigatório no Panamá. Mas é um perrengue totalmente evitável né? Sempre viajamos assegurados.

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